Portugese
A minha faceta artística revelou-se através da fotografia. Quando eu tinha 15 anos e vivia em Aix-en-Provence, calcorreava o mundo com a minha máquina fotográfica, imortalizando, a preto e branco, tudo o que me chamava a atenção. Rapidamente, porém, percebi que era o laboratório de revelação que mais me atraía.
Hoje, sei porquê! Porque a vontade de fazer parte do processo de criação era mais forte do que o impulso de captar o mundo real. O meu desejo era criar, inventar o meu próprio mundo.
Quando cheguei a Paris, para estudar na universidade, comecei por frequentar um curso nocturno de Desenho na faculdade de Belas Artes de Montparnasse, a par com aulas particulares. Os professores gostavam do meu trabalho, mas diziam com frequência que os meus desenhos não representavam a realidade… sempre esta minha vontade de moldar o mundo.
Em seguida, estudei em Itália, em Perúgia. Pintei pela primeira vez no Atelier Etrusque. O meu professor argentino incitou-me a pegar nos pincéis e a utilizar a cor… finalmente!
De regresso a Paris, comecei a trabalhar no Atelier de Patrice Fouilhoux, que me permitiu explorar a minha criatividade e encontrar o meu estilo próprio.
Após 10 anos de carreira no meio empresarial, trabalhando com as tecnologias digitais, decidi continuar os meus estudos nas Belas Artes de Versalhes, onde tive oportunidade de aprender novas técnicas e descobrir outros artistas - Jasper John, Joan Mitchell, Gerhard Richter - que impulsionaram a minha criatividade.
Em seguida, a minha família e eu mudámo-nos para São Francisco, onde resolvi dedicar-me a tempo inteiro à pintura e às artes, em geral. O meu trabalho evoluiu, inspirado pelo dinamismo e positivismo dessa bela região, onde tudo parece possível e onde me senti motivada para explorar novos domínios, como a pintura sobre prancha de surf, a escultura e a cerâmica.
Há dez anos que consagro todo o meu tempo à arte, dando aulas e, acima de tudo, criando. Gosto de pintar em estilos diversos, que me permitem uma dose de experimentação. Criei várias séries diferentes, todas muito distintas umas das outras. Elas representam, para mim, diferentes mundos onde as pessoas se podem projectar. Quero que o meu trabalho abra uma janela para dentro de cada pessoa e do seu universo interior, de modo a permitir-lhe evadir-se do quotidiano.
A segunda motivação do meu trabalho prende-se com a harmonia. Parti da constatação de que a natureza é perfeita: cores, formas, proporções, funcionamento. Portanto, em vez de a reproduzir, tento criar uma harmonia que complemente a perfeição que sinto num determinado momento.
Participei em várias exposições em São Francisco, em diferentes galerias e outros lugares de prestígio. As minhas obras encontram-se espalhadas um pouco por todo o mundo (Itália, França, EUA, Espanha, Suíça, Bélgica e, em breve, Singapura) e espero que encontrem também o seu espaço em Lisboa e no resto de Portugal.
A minha faceta artística revelou-se através da fotografia. Quando eu tinha 15 anos e vivia em Aix-en-Provence, calcorreava o mundo com a minha máquina fotográfica, imortalizando, a preto e branco, tudo o que me chamava a atenção. Rapidamente, porém, percebi que era o laboratório de revelação que mais me atraía.
Hoje, sei porquê! Porque a vontade de fazer parte do processo de criação era mais forte do que o impulso de captar o mundo real. O meu desejo era criar, inventar o meu próprio mundo.
Quando cheguei a Paris, para estudar na universidade, comecei por frequentar um curso nocturno de Desenho na faculdade de Belas Artes de Montparnasse, a par com aulas particulares. Os professores gostavam do meu trabalho, mas diziam com frequência que os meus desenhos não representavam a realidade… sempre esta minha vontade de moldar o mundo.
Em seguida, estudei em Itália, em Perúgia. Pintei pela primeira vez no Atelier Etrusque. O meu professor argentino incitou-me a pegar nos pincéis e a utilizar a cor… finalmente!
De regresso a Paris, comecei a trabalhar no Atelier de Patrice Fouilhoux, que me permitiu explorar a minha criatividade e encontrar o meu estilo próprio.
Após 10 anos de carreira no meio empresarial, trabalhando com as tecnologias digitais, decidi continuar os meus estudos nas Belas Artes de Versalhes, onde tive oportunidade de aprender novas técnicas e descobrir outros artistas - Jasper John, Joan Mitchell, Gerhard Richter - que impulsionaram a minha criatividade.
Em seguida, a minha família e eu mudámo-nos para São Francisco, onde resolvi dedicar-me a tempo inteiro à pintura e às artes, em geral. O meu trabalho evoluiu, inspirado pelo dinamismo e positivismo dessa bela região, onde tudo parece possível e onde me senti motivada para explorar novos domínios, como a pintura sobre prancha de surf, a escultura e a cerâmica.
Há dez anos que consagro todo o meu tempo à arte, dando aulas e, acima de tudo, criando. Gosto de pintar em estilos diversos, que me permitem uma dose de experimentação. Criei várias séries diferentes, todas muito distintas umas das outras. Elas representam, para mim, diferentes mundos onde as pessoas se podem projectar. Quero que o meu trabalho abra uma janela para dentro de cada pessoa e do seu universo interior, de modo a permitir-lhe evadir-se do quotidiano.
A segunda motivação do meu trabalho prende-se com a harmonia. Parti da constatação de que a natureza é perfeita: cores, formas, proporções, funcionamento. Portanto, em vez de a reproduzir, tento criar uma harmonia que complemente a perfeição que sinto num determinado momento.
Participei em várias exposições em São Francisco, em diferentes galerias e outros lugares de prestígio. As minhas obras encontram-se espalhadas um pouco por todo o mundo (Itália, França, EUA, Espanha, Suíça, Bélgica e, em breve, Singapura) e espero que encontrem também o seu espaço em Lisboa e no resto de Portugal.